Tribunal De Causas Realmente Pequenas

Dez/07

Novas paisagens aparecem que não são exatamente paisagens...Céu e terra somente.

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Muito se passa sem que nós se quer percebamos.
Escutamos sem saber ao certo o que ouvimos, olhamos pesando que o que vemos é o que ficou registrado.
Registrado fica a sensação, a temperatura, o espessura, a cor, os sons. Registrado fica o que passou e não volta mais, não da maneira de foi.
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sem título, 2007, acrílica s/ tela

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Espaço vazio da solidão. Como espaço único e só meu, com sensção boa de liberdade e tota felicidade que traz.
Ao lado da sensação de dor, angústia.
Vazio da matéria ou da não-matéria.
No desenho ou na pintura, as figuras, objetos são além da forma externa. São o que o vazio forma a partir deles.
Construo a partir desse espaço vazio e de como ele pode interferir, pela observação mas, principalmente, do diálogo com esse espaço já existente, vezes em mim vezes no suporte e no prórpio aredor do objeto.
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A questão da forma não me interessa em si mas algumas formas sim. E daí a escolha subjetiva dessa formas que me atraem passa talvez pelo sentido e significado delas para mim.
Mesmo sem eu saber discenir no momento o porquê dessas escolhas.